A fibrilação atrial é como se fosse uma arritmia dos átrios: um batimento cardíaco irregular e com uma frequência mais rápida que o normal, decorrente de uma falha na atividade elétrica do coração. É uma condição relativamente comum, mas que acomete mais idosos acima de 80 anos.
Fatores de risco
A idade avançada é um dos principais fatores que contribui para o aparecimento dessa condição, pelo próprio desgaste do corpo. Mas tem outros fatores que podem contribuir, como:
Hipertensão arterial (pressão alta);
Doenças cardíacas;
Hipertireoidismo;
Diabetes;
Consumo excessivo de álcool;
Apneia do sono.
Independente dos fatores, idosos e portadores de cardiopatias são grupos que merecem atenção pela possibilidade de agravamento.
Sintomas
A doença costuma ser silenciosa e quando procuram auxílio médico é devido à palpitação. Diante do avanço da doença, sintomas como cansaço, fraqueza, palpitações mais demoradas, tonturas, desconforto na região do tórax e falta de ar podem surgir.
Tratamento
O eletrocardiograma é o principal exame que auxilia no diagnóstico dessa condição, além da análise da cardiologista. O tratamento é medicamentoso para controlar a aceleração do órgão e para evitar eventos tromboembólicos, visto que esse tipo de arritmia facilita o desenvolvimento de coágulos dentro do coração. Além disso, para controlar o ritmo podem ser utilizados medicamentos ou, em casos específicos, choque (cardioversão elétrica).