A arritmia é caracterizada pela falta de ritmo dos batimentos cardíacos. O ritmo normal do coração é ditado por um estímulo elétrico. A arritmia acontece quando existe alguma alteração da geração ou propagação desse estímulo elétrico. Os diferentes tipos de arritmia são:
Taquiarritmia: com frequência cardíaca elevada.
Bradiarritmia: com frequência cardíaca baixa.
Supraventricular: gerada acima dos ventrículos.
Ventricular: gerada nos ventrículos.
Fatores de risco
Estresse;
Genética;
Diabetes;
Hipertensão;
Apneia do sono;
Distúrbios da tireoide;
Obesidade e sedentarismo;
Tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, dentre outros.
Sintomas
Nas taquiarritmias, o paciente, geralmente, reclama de palpitação, descompasso ou falha nos batimentos. Mas existem alguns sintomas que têm relevância clínica para o correto diagnóstico, como: tontura, desmaio, mal estar e náuseas, além do desconforto no peito.
Já nas bradiarritmias o que chama mais atenção são a tontura e sensação de desmaio (ou desmaio mesmo). Cansaço, náuseas, mal estar geral também são característicos. E vale ressaltar que, em alguns casos, a morte súbita é a primeira manifestação dessa condição peculiar.
Tratamento
O diagnóstico é feito com auxílio de um eletrocardiograma de repouso, que sinaliza quando acontecem essas arritmias. Mas em casos mais específicos, quando o exame dá inconclusivo e o paciente segue com as queixas, outros exames podem ser solicitados para confirmação, como o holter de 24 horas, por exemplo. Já o tratamento depende do tipo de arritmia e do caso específico do paciente. Cada caso é único, mas geralmente o tratamento é feito por medicamentos. Além do mais, vale a pena investir na prevenção, pois mesmo que já tenha uma predisposição genética, manter hábitos saudáveis fazem grande diferença na hora de uma condição se manifestar ou não.