Consulta com o cardiologista: existe uma idade certa?
Muitas pessoas têm o hábito de procurarem um médico para realizar uma consulta apenas quando algo incomum acontece com a saúde, e com a ida ao cardiologista não seria diferente.
Contudo, a prevenção é a melhor forma de combater doenças ou mesmo garantir o tratamento precoce delas. Por isso, check-ups e consultas de rotina são fundamentais para uma vida mais longa e saudável.
Neste artigo, explicarei quando a rotina de consultas com o cardiologista deve começar a fazer parte da nossa vida e se existe uma idade certa para iniciar essa prática!
Qual é a melhor idade para uma primeira consulta com o cardiologista?
As doenças cardiovasculares são motivos de preocupação para muitas pessoas, principalmente por conta dos danos que elas podem causar para a qualidade de vida e saúde dos pacientes afetados.
Devido a importância de se evitar esses problemas, é indicado que o primeiro contato com um profissional da saúde do coração ocorra ainda na adolescência, para uma primeira avaliação do coração de um futuro adulto.
Geralmente, nesta consulta, ocorrem:
• Uma avaliação clínica;
• Aferição da pressão arterial;
• Avaliação de possíveis problemas hereditários (condição médica da família);
• Se necessário, realização de um eletrocardiograma.
É possível também que o médico solicite exames de sangue para descobrir se os níveis de colesterol do paciente correspondem aos ideais para a sua idade.
Quando nenhuma alteração é registrada nestes check-ups, é indicado que a próxima visita se repita num intervalo de 3 a 5 anos. Caso algum problema grave seja identificado, o acompanhamento deve ser mais recorrente, pois o tratamento exige regularidade nos cuidados e no monitoramento desses problemas.
A partir de que idade essas consultas devem se tornar frequentes?
Caso o paciente não apresente nenhum problema grave no coração e não faça parte de nenhum grupo de risco, check-ups anuais devem virar rotina após os 35 anos para o público masculino, e após a menopausa para as mulheres.
As consultas de pacientes com essa faixa de idade, no geral, giram em torno de perguntas relacionadas aos hábitos de vida, alimentação e atividades físicas. Além disso, o médico também costuma pedir exames que avaliam o ritmo dos batimentos cardíacos, tais como:
Teste ergométrico: capaz de identificar arritmias em uma situação de esforço físico e de avaliar como a pressão do paciente se comporta na mesma situação;
Ecocardiograma: avalia a forma como o coração se contrai e também os movimentos das válvulas.
Quando essas consultas devem se tornar prioridade?
Como já falado anteriormente, caso não haja distúrbios comprovados no coração do paciente, a consulta com um cardiologista deve acontecer apenas anualmente, como uma forma de prevenção.
Porém, se a pessoa apresentar um histórico de doenças cardíacas na família, é indicado que haja um acompanhamento cardiológico mais frequente.
A existência de fatores de risco que auxiliam no aparecimento de doenças no coração também é um indício de que a supervisão de um cardiologista é necessária. Os principais fatores de risco são:
• Histórico familiar;
• Obesidade;
• Colesterol alto;
• Hipertensão;
• Diabetes.
Para pessoas que possuem algum desses fatores, a ida ao cardiologista deve virar uma prioridade já a partir dos 20 anos.
Lembre-se: a prevenção é o melhor tratamento! Mantenha-se atento a sua saúde e evite problemas para a sua vida!
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