Cardiopatias e atividades físicas têm uma relação importante. E por vários motivos. Por exemplo, é normal pessoas com doenças cardíacas se preocuparem na hora de optar por fazer ou não atividades físicas. Por isso, no artigo de hoje, vamos conversar sobre a possibilidade de conciliar as doenças do coração com atividades físicas. Vou lhe apresentar os prós, contras e o que um cardiopata deve evitar sempre.

O que é uma cardiopatia?

Primordialmente, é preciso saber que cardiopatia é um termo que engloba todas as doenças que atingem o coração. Coração é o órgão responsável por bombear sangue para o resto do corpo. É através dele que recebemos oxigênio em todos nossos órgãos e somos capazes de realizar qualquer atividade física. Andar ou varrer uma casa são alguns exemplos simples.

Quando o coração não funciona tão bem, possui alguma cardiopatia, é comum aparecerem sintomas como:

Cor de pele azulada ou acinzentada;
Falta de ar ou de fôlego, em atividades rotineiras;
Dor no peito;
Mão, pés e tornozelos inchados;
Batimentos cardíacos irregulares;
Tonturas ou vertigens;
Fadiga constante.
No entanto, é preciso lembrar que esses sintomas variam conforme a doença que está atingindo o coração. Diante do aparecimento de qualquer um desses sintomas, é fundamental que a pessoa procure uma cardiologista. A médica fará uma avaliação e descobrirá se você pode estar com alguma cardiopatia.

Como é possível conciliar cardiopatias e atividades físicas?

Tendo em vista que o coração está doente, em uma primeira impressão, pode parecer que atividades físicas poderiam sobrecarregá-lo ainda mais. Entretanto, não é bem assim. É totalmente possível conciliar cardiopatias e atividades físicas.

Nesse sentido, as atividades fisicas atuam no fortalecimento do músculo cardíaco, reduzem a pressão arterial, aumentam os níveis do colesterol bom, melhoram a circulação sanguínea… São inúmeros benefícios. Além dessa boa relação com o coração, também previnem o acidente vascular cerebral (AVC).

Algumas das atividades que tem um efeito positivo sobre esse órgão, são:

Andar de bicicleta: reduz em 50% os riscos de infarto;
Musculação: protege o coração contra aterosclerose;
Natação: relaxa os vasos sanguíneos, facilitando a circulação e fortalecendo o coração;
Corrida: amplifica o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos;
Luta: os esportes de combate estão diretamente ligados à saúde cardiovascular.
Podemos ver dessa forma o quanto é possível e necessários conciliar atividade física na rotina de quem é cardiopata, pois as atividades físicas atuam como uma proteção para esse órgão que já está debilitado.

O que um cardiopata deve evitar ao decidir pelas atividades físicas?

Antes de mais nada, saber que as atividades físicas estão liberadas, dá um grande alívio, não é mesmo? Mas lembre-se: sempre existem cuidados a se tomar. No caso de um cardiopata, que sabe que seu coração é frágil, é preciso evitar de todas as formas possíveis uma única coisa: a NEGLIGÊNCIA. O que quero dizer com isso?

Primeiramente, que você não pode negligenciar o fato de que seu coração possui uma debilidade que merece atenção. Além disso, não negligencie a necessidade de um acompanhamento com sua cardiologista. Ela saberá orientar os seus limites, as atividades mais indicadas, os cuidados maiores que deve ter. Não faça por sua conta, simplesmente. Invista no exercício, mas invista também numa orientação de qualidade.

Lembre-se sempre: é a sua saúde que está em jogo.

Então, marque uma consulta e siga as orientações direitinho, pois dessa forma a tendência é extremamente boa.